sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sábado

Sábado é sempre uma promessa
Colorida de futuros
Conjugando batons vermelhos
Numa boca qualquer


Como um rádio
Sintonizando saudade,
Sábado é uma FM
De freqüências lascivas


Todo sábado
É  um poema de Brecht
Suando em suas rimas as revoltas das minas
E das pedras palestinas


Sábado eu me prometo descanso
E me descubro cansando...
Sempre aos sábados...
Eu como do mesmo prato
Com ainda mais fome
De estar em teus braços 
                                                                                                       
[R.T]

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